quarta-feira, outubro 26, 2005

Star Wars ensina tecnologia

A LucasFilm abriu uma exposição de US$ 5 milhões que extrapola a diversão de Star Wars e transforma a saga em ferramenta educacional para ciência e tecnologia. "Star Wars: Where Science Meets Imagination" (onde a ciência encontra a imaginação) foi inaugurada com pompa pelo criador George Lucas, no Museu de Ciências de Boston, para fornecer alguma base científica para a fantasia dos filmes.


R2-D2 e o ator Anthony Daniels, que fez C-3PO, apresentaram o avento

O objetivo a exposição é incentivar os jovens norte-americanos a fazer carreira em engenharia e ciências, frente à concorrência asiática. O carro voador que desafia a gravidade (landspeeder) de Luke Skywalker, por exemplo, aparece no palco em formato original - acompanhado por lições de levitação no campo magnético e os poderosos eletromagnetos que podem movimentar trens a velocidade acima de 310 mph.

Andróides do Star Wars e a prótese da mão direita de Anakin Skywalker, do Episódio III, antes de sua transformação em Darth Vader, são usados para explicar os avanços na tecnologia robótica e nas próteses médicas modernas. Acessórios e trajes dos seis filmes da série, incluindo réplica do cockpit da Millennium Falcon, de Han Solo, também aparecem no evento.

Concorrência asiática

O presidente e diretor do museu, Ioannis Miaoulis, afirmou que teme que as escolas dos EUA estejam falhando em produzir futuros engenheiros suficientes para atender à competição asiática, colocando pressão em museus como o dele para tomarem papel mais influente. "Estamos produzindo gerações de pessoas que não possuem conhecimento sobre como a maioria das coisas com as quais se relacionam no dia-a-dia funcionam", ele disse.

Sustentando a preocupação de Miaoulis, dados mostram que a China produz o maior número de graduados em ciências e engenharia no mundo, montante pelo menos cinco vezes maior que o dos EUA, onde o número tem caído desde o começo dos anos 1980. "Costumávamos ser o país líder em graduados em engenharia e agora a Ásia detém esse papel", disse Miaoulis.

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