sexta-feira, julho 29, 2005

Hybrid Assistive Limb

Um professor do Laboratório de Engenharia de Sistemas e Informação da Universidade de Tsukuba, no Japão, está desenvolvendo um traje biônico capaz de garantir a força e a mobilidade de pessoas idosas. O Hybrid Assistive Limb ("membro assistente híbrido", em tradução livre) foi apresentado em Tóquio.


O aparato, digno dos filmes de ficção científica, já está sendo desenvolvido há bastante tempo. A versão apresentada em junho é, aparentemente, a quinta versão: HAL 5. Yoshiyuki Sankai testou o traje cibernético com o auxílio de um estudante de graduação. Mas o propósito, inicialmente, é ajudar pessoas de idade nas tarefas do dia a dia. O HAL 5 é capaz de dobrar a força do usuário.

Interesse comercial

Branco e parecido com trajes de jogadores de futebol americano futurísticos, o HAL 5 vem despertando o interesse das empresas há pelo menos dois anos. Pelo menos 30 companhias do Japão já manifestaram interesse em comercializar a invenção do profsssor Sankai.

O traje-robô é composto por uma espécie de mochila equipada com um computador capaz de gerenciar articulações motorizadas. A partir de sinais elétricos emitidos pelos próprios músculos dos usuários, o equipamento movimenta braços e pernas.

Com o HAL 5, uma pessoa é capaz de caminhar a pelo menos 4 km/h com movimentos naturais. Os primeiros protótipos devem ser testados em asilos e hospitais, e uma versão comercial sairia por pelo menos um milhão de ienes, o equivalente a R$ 20 mil.










segunda-feira, julho 25, 2005

Exército brasileiro faz simulação virtual



Cerca de 130 oficiais do exército brasileiro participam até a próxima quinta-feira (28/07) de simulações virtuais de operações para manutenção de paz junto com militares de 16 países e representantes das Organizações das Nações Unidas (ONU).

As simulações são feitas por meio de computadores em que foram criados 800 cenários para possíveis situações de envio de tropas das Forças Armadas. Entre as possibilidades estão atentados terroristas, ajuda humanitária, tomada de reféns e combate ao tráfico de armas e drogas.

Segundo o tenente-coronel Cunha Matos, do Centro de Comunicação Social do Exército, esses treinamentos servem para compartilhar experiências e preparar os participantes para futuras missões de paz em que o Brasil possa participar.

"Esse treinamento mútuo entre os exércitos é fundamental para o país, porque as informações colhidas das críticas dos incidentes ocorridos irão alimentar a nossa experiência profissional", disse.

Nas simulações realizadas estão sendo apresentadas também as missões de paz que o Brasil já participou. Entre elas, Iugoslávia, Angola, Timor Leste, Moçambique e Haiti. Segundo Cunha Matos, o Brasil hoje participa de nove missões de paz com tropa ou operadores militares, onde a principal é no Haiti, com 1200 militares.

É a 11ª vez que essas simulações são realizadas e a segunda em que ocorre no Brasil. A última foi em 1997. No total, são 450 os participantes do treinamento.

Star Wars - JDK 5.0-compliant story behind "Revenge of the Sith"


public class Princess implements ExecutorService {
public static final Princess PADME = new Princess();

// private member
private StarShip ship;


private Princess() {
this.setDefaultLocale(Locale.EN);
Timer timer = new Timer();
TimerTask task = new TimerTask() {
public void run() {
Princess.this.changeHairStyle();
Princess.this.changeClothes();
}
};
timer.scheduleAtFixedRate(task, new Date(), 1000);
}
}

public class JediKnight implements ExecutorService {
public static final JediKnight ANAKIN = new JediKnight(false);
public static final JediKnight OBI_WAN = new JediKnight(false);
public static final JediKnight YODA = new JediKnight(true);

private JediKnight(boolean isYoda) {
if (!isYoda) {
this.setDefaultLocale(Locale.EN);
}
else {
Locale yodaLocale = Locale.EN;
this.setDefaultLocale(Utils.shuffle(yodaLocale));
}
this.setLightSabre(LightSabreFactory.getInstance());
this.setGoodLooking(!isYoda);
}
}

public class Sith {
public static final Sith LORD = new Sith();

private Sith() {
this.setDefaultLocale(Locale.EN);
this.setClothes(DarkRobeFactory.getInstance());
this.setLightSabre(LightSabreFactory.getInstance());
}
}

public static main() {
// The following line has been commented out so as not
// to confuse fans who never did it

// Utils.initChildren(JediKnight.ANAKIN, Princess.PADME);

// Use JDK 5.0 concurrency package
Future> padmeFuture = Princess.PADME.submit(
new Callable>() {
public Set call() {
try {
int weeks = (int)(36+4.0*Math.random());
wait(weeks*7*24*60*60*1000);
this = null;
System.gc();
}
finally() {
Child boy = new Child("Luke");
Child girl = new Child("Leia");
Set result = new HashSet();
result.add(boy);
result.add(girl);
return result;
}
}
}
);

if (JediKnight.ANAKIN.poll(padmeFuture) instanceof ThreadDeath) {
JediKnight.ANAKIN.alarm();

// use some marketing ideas
Sith.LORD.promise(JediKnight.ANAKIN, new RuntimePermission("object.restore.afterGC"));
Sith.LORD.promise(JediKnight.ANAKIN, new RuntimePermission("force.power.dark.*"));
Sith.LORD.promise(JediKnight.ANAKIN, new RuntimePermission("force.power.*"));
Sith.LORD.promise(JediKnight.ANAKIN, new RuntimePermission("force.*"));

JediKnight.ANAKIN.setInternalName("Darth Vader");

JediKnight.ANAKIN.promise(Princess.PADME, new RuntimePermission("*"));

Princess.PADME.alarm();
Princess.PADME.boardShip();

// Use JDK 5.0 concurrency package
Future anakinFuture =
JediKnight.OBI_WAN.submit(
new Callable() {
public RuntimePermission call() {
try {
Class princessClass = Princess.getClass();
Field shipField = princessClass.getDeclaredField("ship");
// will never throw SecurityException on Jedi Knight
shipField.setAccessible(true);
JediKnight.this.add(new RuntimePermission("object.ship.board.*"));
return (StarShip)shipField.get(Princess.PADME);
}
catch (SecurityException se) {
// never supposed to happen to Jedi Knight
System.out.println("Internal error. Contact George Lucas.");
System.reboot();
}
}
}
);

StarShip padmeShip = anakinFuture.call();
padmeShip.put(JediKnight.OBI_WAN);

JediKnight.ANAKIN.see(Princess.PADME);
Princess.PADME.removeLove(JediKnight.ANAKIN);

JediKnight.ANAKIN.see(JediKnight.OBI_WAN);
JediKnight.ANAKIN.removeLove(Princess.PADME);

JediKnight.OBI_WAN.removeLimbs(JediKnight.ANAKIN);
// note - absolutely no need for GC, Anakin will be collected automatically.

ReferenceQueue sithWatchList = new ReferenceQueue();
PhantomReference anakinRef = sithWatchList.remove();
JediKnight anakinPhantom = anakinRef.get();

Sith DARTH_VADER = Sith.LORD.assemble(anakinPhantom, LimbFactory.getSpareInstances());
MouthPiece newMouthPiece = MouthPieceFactory.getInstance();
// no need to check that it works - guaranteed to work with no noise
DARTH_VADER.add(newMouthPiece);
DARTH_VADER.rise();
}
else {
// TODO - create alternative scenario for Sith revenge
}
}

The War on Terror

As viewed from the Bourne shell.

$ cd /middle_east
$ ls
Afghanistan Iraq Libya Saudi_Arabia UAE
Algeria Israel Morrocco Sudan Yemen
Bahrain Jordan Oman Syria
Egypt Kuwait Palestine Tunisia
Iran Lebanon Qatar Turkey

$ cd Afghanistan
$ ls
bin Taliban
$ rm Taliban
rm: Taliban is a directory
$ cd Taliban
$ ls
soldiers
$ rm soldiers
$ cd ..
$ rmdir Taliban
rmdir: directory "Taliban": Directory not empty
$ cd Taliban
$ ls -a
. .. .insurgents
$ chown -R USA .*
chown: .insurgents: Not owner
$ cd ..
$ su
Password: *******
# mv Taliban /tmp
# exit
$ ls
bin
$ cd bin
$ ls
laden
$ cd ..
$ rm -r bin/laden
bin/laden: No such file or directory
$ find / -name laden
$
$ su
Password: *******
# mv bin /tmp
# exit
$ pwd
/middle_east/Afghanistan
$ cd ..
$ ln -s /Bad_Guys/Al_Qaeda Iraq/.
ln: cannot create Iraq/Al_Qaeda: Permission denied
$ su
Password:*******
# ln -s /Bad_Guys/Al_Qaeda Iraq/.
# cd Iraq/Al_Qaeda
Al_Qaeda: does not exist
# rm Iraq/Al_Qaeda
# mkfile 100g Iraq/Al_Qaeda
mkfile: No space left on device
# rm Iraq/Al_Qaeda
# mkfile 1b Iraq/Al_Qaeda
# chown -R USA:Proof Iraq/Al_Qaeda
#exit
$ cd Iraq
$ ls
saddam
$ ls
saddam
$ ls
saddam
$ ls -a
. .. saddam
$ find / -name [Ww][Mm][Dd]
/korea/north/wMd
$ wall Propaganda.txt
Broadcast Message from USA (pts/1) on USS_Abraham_Lincoln Th May 1st
Mission Accomplished!
$ rm saddam
saddam: No such file or directory
$ find / -name saddam
/var/opt/dictators/spiderhole/saddam
$ wall NewsWorthy.txt
Broadcast Message from USA (pts/1) on Time.Magazine Sat Dec 13
We Got Him!
$ mv /var/opt/dictators/spiderhole/saddam /opt/jail
$ cd /opt/USA
$ cp -Rp Democracy /middle_east/Iraq
$ cd /middle_east/Iraq/Democracy
$ ./install
Install Error: Install failed. See install_log for details.
$ more install_log
Installed failed!
Prerequisite packages missing
Conflicting package Wahhabism found in /midde_east/Saudi_Arabia
Packages Church and State must be installed separately
File System /PeakOil nearing capacity
Please read the install guide to properly plan your installation.
$


quarta-feira, julho 20, 2005

Gênio e bandido atingem topo da carreira aos 30

"Gênios e criminosos podem parecer não ter muito em comum, mas ambos fazem seu melhor trabalho quando estão na faixa dos 30 anos -e principalmente para impressionar o sexo oposto.

Ao estudar as biografias de proeminentes cientistas, Satoshi Kanazawa, da Universidade de Canterbury, Nova Zelândia, constatou que eles fizeram sua principal descoberta antes dos 35 anos, aproximadamente a mesma idade em que o comportamento criminoso atinge o pico.

Ele acredita que a competitividade masculina para atrair fêmeas é a força impulsora para os sucessos científicos e criminosos, segundo a revista britânica "New Scientist".

O pesquisador aponta que o impulso competitivo diminui com a idade, conforme a prioridade dos homens passa a ser menos a de competir por mulheres e mais a de cuidar dos filhos. Kanazawa também constatou que o casamento amortece o impulso em criminosos e cientistas."


É, acho que vou acabar arriscando, e casando antes dos 30 mesmo ... rsrs

segunda-feira, julho 18, 2005

O picadeiro das bestas-feras

A reforma deve instalar a fidelidade partidária. Há político que muda mais de partido que de cueca, ícone atual da corrupção

A temporada do circo voltou ao Congresso Nacional. O circo policialesco das comissões de inquérito. O histrionismo dos figurões e figuronas -travestidos em delegadões e promotoronas- invade os lares perplexos dos brasileiros.

No centro do picadeiro, o enredo é o mesmo: corrupção político-partidária. Velha novela reprisada por novos atores. Os heróis de ontem, vilões de hoje. Domadores de ontem no papel atual de predadores da coisa pública. O chicote mudou de mãos, os domadores que o estalam, sibilando no ar, uivavam ontem no papel de feras insaciáveis. O apetite pelo butim público ruge agora nas vísceras das novas feras, bestas da velha ética, ora bandeira rota e esfarrapada.

Caçadores dos fantasmas das contas de PC Farias, atolados nas mesmas práticas do morto fantasma, voltam a assombrar as contas públicas. Os exorcistas de ontem vivem hoje o papel de aterrorizar o país com as velhas práticas, as velhas fraudes e os velhos golpes.

De novidade nesse correio aéreo do blackmail, apenas o cuecão de ouro, abarrotado de dólares. Essa roupa nova do picadeiro de horrores morais que envergonha e escandaliza o cidadão e a cidadã do Brasil.

Para além do papel artístico-investigatório-sensacionalista-inquisitorial, temos de aproveitar esse momento fecundo e legislarmos uma nova ordem político-partidária. Na raiz da corrupção, o financiamento eleitoral praticado por fora. O caixa dois dos partidos e seus operadores. A doação fora da lei fugindo ao controle legal e social. A ação dos operadores das sombras: "PCs", "Valérios" e "Delúbios". Tudo conseqüência de uma legislação eleitoral e partidária superada, pois que elaborada em 1965 pelo marechal Castelo Branco, hoje divorciada da sociedade e de seus controles, à mercê dos truques dos operadores financeiros dos partidos.

Aliás, das várias coincidências carecas do PC e Valério, só uma coisa difere ambos: o PC guardou seus segredos, o tesoureiro de Genoino já soltou a língua para o Ministério Público, tentando obter os benefícios da delação premiada.

Ao Brasil, entristece e causa perplexidade testemunhar que o partido que fez da ética e da moralidade públicas bandeiras de luta sucumba às tentações do caixa dois e à corrupção eleitoral. Não que o discurso campesino e obreiro fosse leviano e hipócrita -o sistema o corrompeu. Não passa um filete de água pura num cano de esgoto.

A corrupção está na raiz do financiamento eleitoral. O que é legítimo, doações oficiais com recibo aos partidos, é visto como ilegítimo. Quando os empresários ou instituições fazem doações às claras aos partidos políticos, a mídia vicia sua transparência, alardeando suspeição de intenções ocultas.

Os formadores de opinião verberam que as doações são suspeitas, pois comprometem os partidos com interesses empresariais espúrios. Os doadores legais são expostos sempre em manchetonas sensacionalistas. Os doadores das sombras, os contribuintes ocultos, ficam protegidos pelo ilegal anonimato. Nunca aparecem nos noticiários, mas a prática dos porões contamina as relações com os poderosos financiados nos esgotos subterrâneos.

Quando vemos as prestações de contas dos candidatos a presidente, governador, senador, prefeito e deputados, constatamos a primeira mentira do sistema. A média das prestações de contas dos deputados federais está na casa de R$ 100 mil, dos senadores, R$ 200 mil, de governadores, R$ 1 milhão, e do presidente, R$ 10 milhões. Mentira, grosseira mentira. A eleição de deputado custa, em média, R$ 2 milhões; senadores, R$ 3 milhões; governadores, até R$ 20 milhões, e prefeitos, até R$ 10 milhões; presidente, até R$ 60 milhões.

Por que a mentira? Os empresários sérios não sentem proteção à sua imagem para doar legalmente. Os contribuintes por fora estão protegidos nos silêncios e cumplicidades. Os corretos, ficando expostos, temem a perseguição da imprensa, normalmente pautada por interesses dos grupos rivais ou vencedores. A democracia necessita de dinheiro para fazer política. A política é que não pode ser usada para fazer dinheiro e fortunas pessoais.

O cheque legal de doação viabiliza a democracia, a mala de dinheiro destrói os princípios republicanos. A doação por fora provoca o afrouxamento moral das relações democráticas. Alguns propõem financiamento público como saída. Eu o vejo como um acinte à pobreza. A camiseta eleitoral é a subtração do pão do famélico. Os carros de som usarão como combustível os frascos de remédios dos doentes desvalidos. Não dá.

As regras para os doadores privados devem protegê-los das mesquinhas explorações políticas e punir com severidade as doações ocultas, feitas ao arrepio da lei.

A reforma política deve estabelecer, com rigor, a fidelidade partidária, pois há políticos que mudam mais de partidos do que de cuecas, peça íntima, símbolo atual da estelar corrupção. As contribuições de campanha deixarão de ser destinadas aos candidatos, passando exclusivamente aos partidos. Não haverá doações para a pessoa física, somente para a jurídica. Dessa forma, as relações ficarão mais respeitosas e impessoais.

Ou mudamos a realidade atual ou a madre superiora do convento das Carmelitas Descalças, se eleita no Brasil, será corrompida pelo caixa dois, similar ao dos operadores do "mensalão".

O povo sonha ver as bestas domadas. Sonha ver o picadeiro do circo pleno de alegria, felicidade e orgulho nacional. Que o circo dos horrores e medos abra seu palco à esperança.


Roberto Jefferson Monteiro Francisco, advogado, é deputado federal pelo PTB-RJ.

segunda-feira, julho 11, 2005

Motocicleta para deficientes físicos

Uma empresa britânica está lançando no mercado uma motocicleta para usuários de cadeiras de rodas.

A Conquest - ou "Conquista", em português - é baseada nos modelos 850 e 1150, da BMW, que foram adaptados com um "corpo" de alumínio, do tipo usado em carros de corrida.

A motocicleta, que passou quatro anos sendo projetada, foi apresentada no fim de semana, em uma feira de produtos motores para deficientes físicos na Grã-Bretanha, a Mobility Roadshow.

O criador, Alan Martin, teve a idéia depois que o filho dele sofreu um acidente e teve que usar cadeira de rodas por um período.

"Firme como uma rocha"

A motocicleta deve estar à venda em agosto, e a fabricante - Martin Conquest Ltd - espera vender 100 modelos já no primeiro ano de produção.

A motocicleta foi desenhada para ser dirigida da cadeira de rodas do motorista, e deve servir para os deficientes que não podem usar as pernas, mas têm boa mobilidade na parte superior do corpo.

Ela foi desenvolvida com a assistência da Associação Nacional de Motociclistas Deficientes e a Escola de Negócios de Manchester, entre outros.

A moto vai custar 18,5 mil libras - cerca de R$ 76 mil, aproximadamente o preço de um carro de família na Grã-Bretanha - e Martin espera que ela agrade a ex-motociclistas que não podem mais se manter no banco, além de deficientes que queiram se tornar motociclistas.

A versão de 1.150 cilindradas vai acelerar de 0 a 96 km/h em 8,6 segundos, e sua velocidade máxima será de 136,7 km/h.

Mas, segundo Martin, em um teste na estrada ela chegou a 160 km/h "firme como uma rocha".


Mais informações em: http://www.martinconquest.com/