sexta-feira, outubro 19, 2007

Capitão Nascimento - Presidente

O FIM da Marinha

Não é uma nação o país que não apóia suas Forças Armadas
- Por Cristovam Buarque

Na Comissão de Relações Exteriores assistimos ao depoimento do Almirante Júlio Soares (comandante da Marinha) sobre a situação da Marinha no Brasil. Amanhã, é fácil imaginar quais serão as possíveis manchetes dos jornais. Provavelmente sobre a subida do dólar, sobre algum vazamento da Polícia Federal, alguma notícia de corrupção, alguma notícia sobre violência urbana.

Mas eu creio que a mais importante manchete amanhã, se ela fosse refletir o que eu assisti hoje, a maior manchete, a de maior repercussão para o futuro do Brasil seria dizer: em 2025, a Marinha do Brasil não existirá mais.

Foi isso que o Almirante, Comandante da Marinha, com muita competência, com muita franqueza, colocou para nós: um quadro onde ele mostrava o que vai acontecer se não houver uma reversão da tendência, o que vai acontecer se a tendência continuar, em 2025.

E ele colocou em letras garrafais a palavra “fim” da Marinha no Brasil. Lamentavelmente, essa não vai ser a manchete, porque, lamentavelmente, enquanto isso acontece o que vemos? O Ministro da Defesa, recém-chegado, não passa hoje do gerente do tráfego aéreo brasileiro.

Não é um Ministro da Defesa, é um gerente, um diretor, um presidente da Infraero. Não assumiu! E ainda mais grave: preocupado, entre outras coisas, com a distância entre as cadeiras, esquecendo que não é só gente alta que tem problemas nos aviões. O gordo e o deficiente físico também têm. Não apenas os altos como ele.

Um Ministro da Defesa é para pensar a segurança nacional; onde estarão a Marinha, a Aeronáutica, as Forças Armadas em 2025, 2050, 2100. Não vemos essa preocupação. E não me digam que essa preocupação não é urgente.

Ela é urgente! E não me digam que isso não está na cabeça das pessoas, porque se não está na cabeça das pessoas, nós, como líderes, temos de colocar nas cabeças do povo brasileiro o que de fato é importante.

Claro que o problema do tráfego aéreo é importante. Mas basta um bom gerente cuidando disso na Infraero. Basta chamar o comandante da Aeronáutica e dizer “ponha ordem nisso, senão eu o demito”.

É nomear um gerente e dizer: “ponha ordem nisso, senão você não fica mais de um mês”. E deixe o Ministro cuidar dos problemas fundamentais da defesa nacional. Mas não é só o Ministro.

E enquanto a Marinha caminha para isso, o que vemos neste Senado? Preocupados nós com os problemas que ameaçam o Presidente do Senado; preocupados com pequenas coisas de um lado para outro, no máximo convidando aqui o comandante da Marinha para falar para um pequeno grupo de senadores na Comissão de Relações Exteriores.

Será que a gente não tem por obrigação, cada um de nós, de mostrar ao povo brasileiro o que vai acontecer no momento em que nossa Marinha se transformar em fantasmas?

Será que não é importante dizer que este País tem 8,5 milhões de km2 de terra, mas tem 4,5 milhões de km2 de mar? É mais da metade do território brasileiro o espaço marítimo que o Brasil tem.

Será que não vale a pena lembrar que 90% do comércio chega e sai do Brasil por vias marítimas? Que 80% do petróleo vem por vias marítimas?

Que a perda do controle das fronteiras marítimas e a falta de uma Marinhapodem, sim, ameaçar isso? É uma tragédia nacional.

Será que a gente não tem que alertar que grande parte dos recursos nacionais, não só petróleo, estão debaixo do mar? É lá que vamos encontrar a fonte de recursos. Lamentavelmente, não vemos isso no Ministro da Defesa, nem entre nós senadores.

Diante de nós, uma tragédia está sendo escrita, e a gente não está lendo. E 2025 é depois de amanhã. Mas, o mais grave, para se reverter isso: levam-se cinco anos só para fazer um navio; levam-se dez anos para se trazer uma nova estratégia.

Se começarmos hoje, talvez já estejamos chegando atrasados. E o pior é que a gente sabe que não vai começar hoje, nem no próximo ano. E não sabemos se vamos começar no ano seguinte. A tragédia se anuncia, e a gente, discutindo outras coisas.

Eu não disse coisas menores, porque as coisas todas são importantes, mas coisas cujas conseqüências não terão a tragédia do que é fundamental. E uma das coisas fundamentais, em um país que tem o espaço aéreo brasileiro, que é o quarto ou quinto maior do mundo, que tem 7.540Km de costa, talvez a terceira ou quarta maior do mundo inteiro.

Temos uma Amazônia cobiçada internacionalmente, cuja defesa, em parte, será feita pela Marinha, ou não será feita. Temos fronteiras com dez países e talvez poucos tenham tantas fronteiras terrestres como nós temos.

São 14 mil quilômetros de fronteiras a serem preservadas, protegidas, não só de governos estrangeiros, protegidas porque em algum momento a migração internacional pode ameaçar a estabilidade brasileira, protegidas porque o tráfico penetra por elas, protegidas porque a cobiça internacional por recursos entra por elas, e um dos recursos mais escassos futuros será água, e o Brasil é um portador desses recursos na maior quantidade.

Hoje, estamos abandonando a Marinha, a Aeronáutica, o Exército como se fôssemos uma nação pequena, menor e não um país com a necessidade de se comportar como potência.

Fala-se em potência com base no PIB. É claro que o Produto Interno Bruto é um indicador, mas mais importante do que o Produto Interno Bruto de hoje é a capacidade de produzir mais amanhã e isso a gente não está tendo.

Não está tendo porque, daqui para frente, o Produto Interno Bruto será criado pela ciência e pela tecnologia, será defendido por Forças Armadas preparadas, competentes e patrióticas. Isso a gente não está vendo do ponto de vista de nós, os líderes nacionais, darmos às Forças Armadas.

Eu imaginava que um Almirante pudesse vir ao Senado para falar do cenário do futuro, das estratégias de como a gente vai se comportar no Atlântico Sul, como vamos nos comportar nas vias fluviais que fazem fronteira com outros países. Quais são os cenários para proteger a Amazônia através do Rio Amazonas?

Quais são os cenários de estratégia para fazer da Marinha um importante centro de formação da consciência nacional e nacionalista brasileira.

Lamentavelmente, em vez disso, o Almirante é obrigado a usar de sua competência e firmeza para dizer: nós estamos pedindo socorro.

Vejam a situação em que vive a nossa Marinha. Dos 21 navios existentes, 11 estão imobilizados e 10 operam com restrições. Dos 5 submarinos, 2 imobilizados e 2 operando com restrições. Então, só tem 1. Dos 58 helicópteros, 27 estão imobilizados e 31 operando com restrições - todos.

Das aeronaves, 23 - 21 delas imobilizadas e 2 operando com restrições.

Não é a Marinha que nós precisamos para o tamanho do Brasil. Agora, isto explica porque. Se nós analisamos os dados da vida do arsenal, dos submarinos - que há necessidade - 12. Só temos 5. Sabem qual a idade deles? Em média, 10 anos. A idade dos navios-patrulha - 14 anos.

A idade do porta-aviões - 46 anos, antes da revolução eletrônica, antes da revolução de grande parte da arquitetura naval. Dos navios-escola, a idade média é de 27 anos; navios de apoio logístico móvel - a idade média é de 31 anos; navios varredores e caça-minas - a idade média é de 34 anos. Navios-patrulha fluviais a idade média é de 33 anos. Navios de transporte a idade média é de 36 anos.

Se olharmos as embarcações de desembarque, 28 anos é a idade média. Os navios de assistência hospitalar têm 17 anos de idade média; os helicópteros têm idade média de 15 anos e os aviões, 30 anos. Aqui não precisamos falar em Tamandaré. Seria bem capaz de Santos Dumont pilotar um avião desses.

Como se pode considerar que tem futuro um País do tamanho brasileiro se não realizarmos a discussão de como resolver esse problema. A Marinha tem competência se dermos recursos, que sendo aplicados a Marinha será fortalecida, criará emprego, dinamizará o setor de ciência e tecnologia.

Os Estados Unidos desenvolveram o setor de ciência e tecnologia em grande parte graças à defesa do próprio País. Foi a pesquisa, para levar adiante a defesa, que permitiu as descobertas que transformaram este País nas últimas décadas.

Confesso que não sabia que durante a Guerra do Paraguai, há 140 anos, a Marinha de Guerra Brasileira era a mais potente do mundo inteiro. Ou seja, a Marinha mais potente do mundo, em torno dos anos de 1860 a 1870, no tempo da Guerra do Paraguai, era a nossa.

E hoje? Um País que se transformou na oitava potência em PIB é uma das últimas em educação, é uma das últimas na proteção à saúde, é uma das últimas em moradia, é a última em concentração de renda e, sem dúvida alguma, é uma das últimas em termos de Forças Armadas que correspondam à dimensão do nosso País de hoje, e, sobretudo, à dimensão do que a gente espera para o futuro.

Lamentavelmente, fica difícil levar esse sonho de Forças Armadas casadas com um País crescendo potente quando a gente vê. Espero que tentemos casar os sonhos que temos para um país potente com as Forças Armadas que correspondam a essa potência.

Não vamos ter uma boa defesa se não tivermos a perspectiva de longo prazo e o sentimento de nação. Hoje, essas duas coisas estão faltando no Brasil. Não há sentimento de nação nem perspectiva de longo prazo e de futuro.

Um país que não é uma nação é um país que não apóia suas Forças Armadas.

E nós, Senadores, não estamos fazendo o dever de casa para que as próximas gerações tenham a tranqüilidade de contar com forças democráticas, de Forças Armadas, que, além de democráticas, sejam também eficientes e competentes para defender o Brasil.

quinta-feira, outubro 18, 2007

Penúria da FAB


Comandante da Aeronáutica depôs em sigilo na Câmara
Contou que, sem verba, FAB só voa 37% de seus aviões
Disse que Venezuela baterá Brasil em aeronaves de caça

Deveria ser pública a audiência da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara. Porém, a pedido do brigadeiro Juniti Saito, fecharam-se as portas. Em reserva, o Comandante da Aeronáutica revelou aos deputados detalhes da situação de penúria vivenciada pela Força Aérea Brasileira. Disse que a FAB não tem dinheiro nem para a manutenção de suas aeronaves.

Segundo apurou o blog, Saito informou que, das 719 aeronaves da Força Aérea apenas 267 (37%) encontram-se em condições de voar. As outras 452 (63%), à espera de manutenção, não têm condições de uso –232 delas estão retidas no solo por falta de dinheiro para a aquisição de peças. A situação tende a piorar.

Segundo o brigadeiro, a frota brasileira é velha. O que torna a sua conservação cada vez mais onerosa. Oito em cada dez aviões da FAB têm mais de 15 anos de uso. A situação, de acordo com o relato de Saito, é incompatível com as atribuições da FAB. Entre elas, segundo as palavras do brigadeiro, anotadas por um dos deputados que o ouviam, está a de “manter a soberania e a defesa do espaço aéreo (13,5 milhões de quilômetros quadrados, incluindo a cobertura da área oceânica).”

Saito fez uma outra revelação que deixou preocupados alguns dos membros da comissão de Defesa da Câmara. Disse que o Brasil ostenta, hoje, a terceira posição na América Latina em relação ao poderio de seus aviões de caça. É superado pelo Peru, primeiro colocado, e pelo Chile, o segundo. E, em 2008, ficará atrás também da Venezuela.

O presidente venezuelano Hugo Chavez investe notáveis U$ 4 bilhões na área militar. No próximo ano, receberá 24 caças Sukhoi Su-30 que adquiriu da Rússia. “São aeronaves muito mais modernas do que as nossas”, lamuriou-se Saito. O brigadeiro disse aos deputados que a FAB acalenta a expectativa de adquirir novos caças. O projeto foi mandado à gaveta, porém, ainda no primeiro mandato de Lula.

fonte: http://josiasdesouza.folha.blog.uol.com.br/arch2007-10-14_2007-10-20.html#2007_10-17_21_57_45-10045644-0

quarta-feira, outubro 17, 2007

Votando no capitão

Olavo de Carvalho
Jornal do Brasil, 11 de outubro de 2007

Quem quer que tenha acompanhado as minhas aulas sobre a "teoria dos quatro discursos" – e, graças à internet, é um bocado de gente, a esta altura – sabe que uma das principais dificuldades na arte da palavra é a mudança de clave do discurso poético para o retórico. Ninguém faz isso direito, porque a primeira das duas modalidades está focalizada na exteriorização de percepções íntimas, a segunda no manejo deliberado das reações do ouvinte ou leitor. Expressão é uma coisa, persuasão é outra. Nos dois casos, trata-se de criar uma verossimilhança, mas a verossimilhança poética é pura coerência entre imagens, a retórica um acordo bem dosado entre o que você quer dizer e o que o público quer ouvir. Por isso o discurso poético se dirige a um auditório geral e indefinido, abrindo-se à multiplicidade imprevisível das interpretações que lhe dêem, ao passo que o retórico se dirige a uma platéia em particular, permanecendo ineficaz sobre as demais, exceto se ouvido como mera produção poética, desligada dos fins práticos a que visava originalmente.

Daí o fenômeno, tão repetidamente comprovado, de que o artista narrador, seja no romance, no teatro ou no cinema, não tenha controle quase nenhum sobre o sentido político-ideológico da história que narra, o qual sentido não depende da narrativa em si, mas dos fatos do mundo exterior – remotos e fora do alcance do artista -- a que a platéia associe os episódios narrados, fazendo destes o símbolo daqueles.

Gênios do porte de um Stendhal ou de um Balzac não venceram essa dificuldade – por que deveríamos exigi-lo dos nossos miúdos cineastas tupiniquins? Todos eles são mais comunistas que a peste, mas isso não impediu que em "Central do Brasil" o menino perdido, fugindo do inferno urbano, encontrasse no Brasil rural os antigos valores que são a essência mesma do conservadorismo: a família, a religião, a segurança, o amor ao próximo. Nem que "Cidade de Deus" resultasse numa apologia do que pode haver de mais reacionário e pequeno-burguês: subir na vida por meio do trabalho honesto.

Agora, José Padilha é crucificado pela esquerda porque em "Tropa de Elite", pela primeira vez, o cinema nacional mostra a violência carioca pelo ponto de vista da polícia, que é o dos cidadãos comuns, e não pelo dos bandidos, que é o da classe artística, dos "formadores de opinião" e do beautiful people esquerdista em geral. Padilha não fez isso porque queria, mas porque, tendo optado por uma narrativa realista, teve de ceder à coerência interna entre os vários elementos factuais em jogo, mostrando as coisas como elas aparecem aos olhos de qualquer pessoa que esteja boa da cabeça e não tenha se intoxicado nem de cocaína nem de Michel Foucault, como o fazem aqueles três grupos de criaturas maravilhosas. O resultado é que no seu filme os traficantes são assassinos sanguinários, os policiais corruptos são policiais corruptos, os policiais bons são homens honestos à beira de um ataque de nervos, os estudantes esquerdistas metidos a salvadores do país são clientes que alimentam o narcotráfico e mantêm o país na m.... Todo mundo sabe que a vida é assim, e é por isso que instintivamente todo mundo acha que descer a mão em bandidos, por ilegal que seja, é incomparavelmente menos grave do que o imenso concurso de crimes – guerrilha urbana, homicídios, seqüestros, assaltos, contrabando, corrupção política – que o narcotráfico traz consigo. Daí que, entre as razões do policial idôneo e as da bandidagem – que são as mesmas da esquerda iluminada --, o povo já tenha feito sua escolha: Capitão Nascimento para presidente.


(fonte: http://olavodecarvalho.org/semana/071011jb.html )

Welcome to Brazil, Dirty Harry!

Muitos cristãos não têm uma noção muito simples: "todo mundo" é pecador. A modernidade, a "ateização" da sociedade, leva a ignorar muitos dos pecados, tornando quem escolhe ter esses "santos", e cria uma compensação: há certos pecados proibidíssimos. Não me confundam, há sim uma escalaridade na gravidade dos pecados. Mas hoje, nesse mundo da "paz mundial", versão moderninha do paz e amor hippie, o pecado proibido é a violência, mesmo que não seja uma violência pecaminosa. Jesus Cristo, que jamais pecou, se hoje fizesse um chicote para expulsar os vendilhões do templo, seria atacado pela mídia.

Guerras são necessárias. Mataram teus amigos e vizinhos e vão te matar. Pecado é não agir de forma violenta para impedir: peca-se por omissão. E nas guerras, violência é o método. Deus nos deu a ira e a força violenta para usarmos em caso de necessidade. Acontece que o usuário dessas forças é um pecador, e pode usá-las de maneira errada mesmo com reta intenção. Aí entra a "ética moderna" e crucifica-o.

No filme "Tropa de Elite", os policiais do BOPE são violentos, têm até um pouco de sadismo, mas agem com a reta intenção de acabar com o tráfico, ou pelo menos reduzi-lo ou ainda contê-lo. São pecadores como eu, você, ou o maconheiro da esquina. Os traficantes, muitas vezes, agem por sadismo. São pecadores como todos nós, mas o pecado deles destrói vidas e impede os demais de prosseguir na virtude. Devem ser impedidos, e (reitero!) só podem ser impedidos por outros pecadores.

Nos anos 70, os EUA sofreram um surto de violência "gratuita" terrível. Não vou explorar as origens disso, vá ler o Olavão. A reação veio: Charles Bronson e o "Desejo de Matar" e Dirty Harry, o policial honesto, intransigente e violento, interpretado por Clint Eastwood. Capitão Nascimento — protagonista de "Tropa de Elite" — é o nosso Dirty Harry. Seja bem vindo!

Na primeira metade do filme, Nascimento marca muito ao dizer: "Eu sempre me pergunto: quantas crianças a gente tem que perder pro tráfico só para um playboy rolar um baseado?". E bate, estapeia, humilha, tortura, ao mesmo tempo que chora, se condói, comemora e agradece. É a personagem mais bem construída que vi nos últimos tempos: ele é intensamente humano, plenamente pecador, mas age pelo que considera justo e correto. Não é um santo nem um demônio, não é um animal nem um "espírito evoluído": humano. Choca-se com seus atos? Ora, olhemos para a nossa vida, para a nossa vileza! Será que o que fazemos não é tão ruim quanto?

"Tropa de Elite" é um filme excelente. Queira Deus seja o início uma reação como a que houve nos EUA nas décadas de 70 e 80. Eu li em um artigo de opinião no Estadão que ele abria uma nova era no cinema brasileiro: a era da pirataria (para quem não sabe, o filme será lançado dia 12 de outubro, mas já pululam cópias por aí) cinematográfica. Que o filme possa não ter apenas esse marco.

(fonte: http://lpereira.wordpress.com/2007/09/23/welcome-to-brazil-dirty-harry/ )

segunda-feira, outubro 01, 2007

Estudo: crianças podem se recuperar de danos da TV

Crianças que assistem muita TV desde cedo têm mais chances de sofrer problemas comportamentais, mas os efeitos da exposição prolongada podem ser revertidos, segundo um estudo da Universidade americana Johns Hopkins publicado pela revista especializada Pediatrics.

Os especialistas da Johns Hopkins concluíram que crianças menores de 5 anos que assistem mais de duas horas de TV por dia têm maior risco de apresentar problemas, mas as que diminuem o número de horas até os 5 anos conseguem reverter este quadro.

A influência da TV sobre crianças pequenas gera um intenso debate, com evidências cada vez maiores de que a exposição prolongada pode afetar o comportamento delas.

O estudo da escola de saúde pública Bloomberg, da Universidade de Johns Hopkins, analisou dados de 2,7 mil crianças, perguntando aos pais sobre os hábitos de assistir TV e o comportamento de crianças aos 2 e 5 anos de idade.

Um em cada cinco pais respondeu que seus filhos assistiam duas horas de TV ou mais, todos os dias, tanto aos 2 anos, como aos 5 anos.

Recomendações

Esta exposição "prolongada" foi relacionada a problemas de comportamento, com as crianças que assistiam pouca TV aos 2 anos de idade e mais de duas horas aos 5 anos apresentando mais chances de apresentar problemas de desenvolvimento e com suas habilidades sociais.

As crianças de 5 anos que têm TV em seus quartos também apresentaram mais chances de ter problemas de comportamento, poucas habilidades sociais, e problemas de sono.

Mas as crianças que assistiam duas ou mais horas de TV aos 2 anos de idade e tiveram sua exposição reduzida aos 5, não mostraram maiores riscos de apresentar esses problemas.

A pediatra Cynthia Minkowitz, que liderou o estudo, disse que "é vital para os médicos enfatizar a importância de reduzir a exposição à TV em crianças pequenas".

Nos Estados Unidos, a Academia Americana de Pediatras recomenda que as crianças com menos de 2 anos de idade não assistam TV, e que as crianças mais velhas não assistam mais do que duas horas por dia.

O psicoterapeuta Richard House, da Universidade de Roehampton, que pesquisa o efeito da TV sobre crianças, afirma que não está convencido de que a diminuição da exposição pode reverter os riscos.

"O comportamento humano é muito mais complexo do que essas medidas de comportamento e habilidades sociais - pode haver danos mais sutis que passam indetectados", disse ele.

"Cada criança é diferente e sou muito cético em relação à noção de que é apropriado dar a famílias uma única recomendação sobre o número de horas que suas crianças podem assistir TV. Algumas crianças são extremamente sensíveis aos efeitos da televisão."

sexta-feira, setembro 21, 2007

Ciência da Computação ?!

"Ciência da Computação tem tanto a ver com o computador como a Astronomia com o telescópio, a Biologia com o microscópio, ou a Química com os tubos de ensaio. A Ciência não estuda ferramentas, mas o que fazemos e o que descobrimos com elas."

quinta-feira, setembro 13, 2007

11º Nacional Motorcycle

Motociclistas devem invadir Ubatuba

Cerca de dois mil motociclistas vão ao 11º Nacional Motorcycle, neste fim de semana.

Ubatuba, no Litoral Norte de São Paulo, irá receber cerca de dois mil motociclistas neste final de semana. Entre sexta-feira (14), sábado (15) e domingo (16), a cidade será sede do 11º Nacional Motorcycle, evento que promete atrair até representantes de outros países. Os visitantes poderão conferir veículos nacionais, importados, artesanais e muitas motos exóticas.

Durante o evento também será festejado o aniversário do Abutre’s, o maior clube - e também o mais conhecido - de motociclistas do Brasil, que estará festejando seu 18º aniversário. Criado em 1989, na Zona Leste da Capital, essa tribo conta atualmente com cerca de 1,3 mil associados.

A festa começa na sexta, a partir das 18 horas. O ponto de encontro é uma área ao lado ao aeroporto, no Centro de Ubatuba.

Garota motorcycle

O evento terá a apresentação de bandas de rock e blues, eleição da “garota Motorcycle”, bar temático, lojas de acessórios e a apresentação de luta livre.

terça-feira, agosto 21, 2007

Vídeo Games Live

A turnê do Vídeo Games Live, evento que une trilha sonora de games a música "eletrosinfônica", chega ao Brasil no mês de setembro, nos dias 16, 23 e 30, em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, respectivamente.

O espetáculo, com orquestra e coral, apresenta as trilhas de games clássicos, como Zelda, Mario Bros, Halo, Sonic, Final Fantasy e One Winged Angel, com projeções e lasers. Uma das novidades de 2007 é a música do game Tron, que será incorporada à apresentação.

O especialista em game music e maestro Jack Wall é o responsável pela regência do concerto, junto ao também compositor Tommy Tallarico. A dupla criou um repertório exclusivo para a turnê brasileira, com os jogos mais populares no país.

Uma das atrações do evento é o chinês Martin Leung, conhecido como Video Game Pianist. O artista ficou famoso com um vídeo no site Ebaum's World, que foi assistido por mais de 40 milhões de pessoas pelo mundo - Leung tocava o tema de Mario Bros, de olhos fechados e com velocidade impressionante.

Durante o evento, será lançado o primeiro DVD &CD do evento, gravado no Rio de Janeiro em 2006.

fotos do ultimo evento:
http://idgnow.uol.com.br/galerias/video_games_live/

site oficial:
http://www.videogameslive.com.br/