quinta-feira, outubro 13, 2005

Chocolate e sexo

Por Luciano Piccazio

Comer chocolate. Transar. Comer chocolate. Transar. Essa seqüência de pensamentos é tão instintiva (quase animalesca) que os pensamentos fogem e a repetição dessas duas palavras se torna um mantra.

Se alimentar e fazer sexo são dois dos atos mais fundamentais do ser humano, e não é raro que eles se cruzem. Muitos casais passam no supermercado antes de ir ao motel para comprar leite-moça, chantilly, morango, chocolate, entre outros... (Ou vai dizer que nunca fez isso?).

Desde os tempos de Montezuma II, imperador asteca que se alimentava de chocolate antes de entrar em seu harém, este alimento é visto como afrodisíaco. É a serotonina, substância que age no corpo como estimulante e, conseqüentemente, dá uma forcinha para a libido.

Muitos adoradores vão além do simples prazer de se alimentar ou de usar este alimento como estímulo. São considerados "chocólatras", ou seja, não conseguem controlar o impulso de comer chocolate, e há quem diga que é uma doença tão grave quanto alcoolismo. Para tal, existem até grupos denominados "chocólatras anônimos".

Doença ou não, o vício neste doce cujo nome científico é Teobroma cacau, ou seja, alimento divino, é impulsionado pelos instintos mais primários do ser humano, inclusive porque, além de estimulante, ajuda na fabricação de endorfina, responsável pelo nosso bem-estar. É a mesma sensação de plenitude que experimenta uma pessoa que pratica exercício físico.

O homem é um animal feito para crescer, se alimentar, reproduzir e morrer, certo? Até aí tudo bem, mas nada impede que a gente aproveite bem cada etapa deste processo.

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