"Ambos inventores brilhantes, mas enquanto Edison era o empresário, Tesla era o visionário."
A Fortean Times (em inglês) traz um perfil extenso e intrigante do inventor Nikola Tesla (foto), que completaria 150 anos em 2006, escrito por Mark Pilkington:
"Ainda que seja possível encontrar histórias modernas da eletricidade que não mencionem Tesla, durante sua vida ele foi, ao lado de Thomas Edison e Guglielmo Marconi, o inventor mais celebrado da época. Seu sistema polifásico de corrente alternada continua sendo base para a transmissão de eletricidade por linhas de energia e alimenta motores de indução -- outra invenção de Tesla -- em todas as coisas, desde tocadores de CD até submarinos. Tesla algumas vezes é chamado de iniciador da 'segunda revolução industrial', mas seu gênio deu origem a muito mais que motores. Seus escritos, patentes e invenções incluíam modelos pioneiros de rádio, tubos emissores de raios X, luzes fluorescentes, robôs, radares, aviões, mísseis e, avançando ainda mais no desconhecido, armas de energia, controle do clima e -- seu grande sonho -- a transmissão sem fio da eletricidade."
Em 1901, Marconi fez a primeira transmissão de rádio através do Atlântico. Logo depois, Tesla conseguiu convencer o banqueiro JP Morgan a investir US$ 150 mil em duas torres, para transmitir rádio e energia entre Nova York e Londres. A torre americana tinha 57 metros de altura e uma estrutura de 37 metros enterrada no solo, com um domo de cobre de 21 metros de diâmetro no seu topo. O dinheiro acabou antes que fosse terminada. Em 1917, ela foi demolida.
Enquanto Edison fundou a General Electric, Tesla morreu em 1943 com milhares de dólares em dívida. Ele nunca teve uma casa, tendo morado em hotéis por toda a vida adulta, e nunca se casou. Pilkington o chama de "mártir da ciência estranha" e de "santo patrono da eletricidade".
Via Boing Boing (em inglês).
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