sábado, junho 23, 2007

Paintball Temático


"Isso é o máximo que você pode fazer?" O soldado grita insultos ao inimigo enquanto disparos rápidos, vindos de um bosque vizinho, atingem a torre de madeira que lhe foi ordenado proteger. Um segundo soldado determina que um grupo se posicione por trás do posto de vigilância, de dois pavimentos; agachado a um canto, um paramédico de no máximo 15 anos grita, com a voz trêmula, que está pronto para tratar as baixas.



O ataque ganha intensidade. Agora, os mutantes geneticamente modificados para se tornarem mais fortes estão disparando tiros de canhão. Repentinamente, um foguete atinge a guarnição. A morte surge na forma de um pequeno ovóide.

"Estamos mortos", grita Davi Velazquez aos seus colegas humanos, muitos dos quais nem perceberam o ataque com foguete. "Estamos todos mortos!" Isso significa que o grupo tem de esperar 10 minutos para começar de novo. A guerra é um inferno.

Ao longo de um final de semana recente, cenas como essa foram repetidas muitas vezes. Efígies de helicópteros eram derrubadas, tanques destruídos e esquadrões devastados. A tinta amarela de paintball escorria pelas ruas. Quase 400 jogadores compareceram ao Dark Angel, um jogo de paintball de 26 horas de duração baseado, em parte, na série de TV homônima, e que tem por cenário uma parte da Virgínia mais conhecida por batalhas da guerra civil americana do que pela guerra entre os transgênicos e o culto da procriação.

"A maior parte das pessoas ainda quer brincar de soldado", disse Ronn Stern, um dos proprietários da SplatBrothers Paintball, que organizou o evento em seu parque de 37 hectares em Prince George, ao sudeste de Richmond. Mas jogos como este diferem um pouco do paintball comum. Eles têm temas - batalhas militares, invasões alienígenas, guerras entre cartéis de drogas, disputas entre espécies em uma versão distópica do futuro -, e os jogadores não vencem simplesmente acertando tiros nos adversários.

Eles precisam realizar missões complexas, como no caso de Dark Angel, no qual os seres humanos precisam conter o avanço dos super-soldados mutantes. Em alguns jogos, que se estendem pela madrugada, os personagens recebem "cartões de personagem" que lhes explicam a narrativa, enquanto outros selecionam papéis específicos definidos por um livro de regras extra-oficial, um volume online adotado por cerca de 80 parques de paintball nos Estados Unidos.

Velazquez, químico especializado em polímeros que é conhecido entre os adeptos do passatempo por seu nome de guerra, Coyote, começou disputando torneios de paintball convencional, e conta que quase abandonou o hobby -mas um dia compareceu a um jogo inspirado em "Senhor dos Anéis". Ele diz ter comparecido ao jogo porque é fã de Tolkien, e imaginava que lá poderia vender seu equipamento de paintball. Mas saiu do evento convertido em fã dos jogos temáticos.

"Encontrei uma perspectiva completamente diferente sobre o paintball", diz, "na qual todo tipo de pessoa pode ter impacto em campo, e por isso todos os jogadores - os magricelos, os rechonchudos, os mais velhos - são aceitos sem dificuldade". Patrick McKinnon, que com a mulher, Diane Howe, produz a batalha de Dark Angel, explica de outra forma: "São meninos grandes brincando com seus brinquedos, algo de muito americano".

O conceito de paintball temático existe há quase tanto tempo quanto o paintball em si, criado em 1981, em New Hampshire, quando dois amigos descobriram uma nova forma de empregar um aparelho cujo uso primário até então era marcar gado e árvores a distância. Mais recentemente, os jogos temáticos ganharam força, à medida que os fabricantes de equipamento de paintball começaram a atender à demanda por realismo e por produtos de qualidade.

No final dos anos 90, esses jogos atraíam usualmente por volta de 50 pessoas. Mas a popularidade dessa modalidade explodiu, nos últimos anos. O primeiro jogo temático Invasion of Normandy produzido pela Skirmish USA atraiu 1,7 mil jogadores ao campo da empresa, em Jim Thorpe, Pensilvânia, em 2002. Para o Invasion of Normandy deste ano, em julho, a organização antecipa que haja cinco mil inscritos.

Do lado de fora da área de jogo, os participantes de Dark Angel removiam os óculos de proteção; a atmosfera se tornava mais relaxada. A maior parte das equipes estava acampada no local. Os jogadores se reuniam nas barracas de comida e bebida, assistindo a vídeos de edições passadas, removendo a tinta de seus corpos e esperando para voltar à disputa perto de uma área que um observador definiu como "a zona verde".

Vestindo uniforme de camuflagem completo, Bruno Vadala, técnico de computador do norte de Nova Jersey, disse ter descoberto o paintball temático depois de levar seu filho a uma festa de aniversário em um campo local de paintball. Mais tarde, quando deu uma festa para o menino no mesmo local, Vadala conta que alguém mencionou um jogo temático.

Passados quatro anos, Vadala e o filho, que hoje tem 14 anos, se tornaram participantes regulares desse tipo de torneio, e Vadala foi o segundo em comando de uma equipe "vietnamita" que derrotou os "norte-americanos" no NJ Nam, um evento anual no aeroporto de Williamstown, Nova Jersey, visto por muitos como um dos mais realistas dos jogos temáticos de paintball.

Um final de semana de guerra

Jogos temáticos de paintball costumam começar na tarde de sábado e duram até a madrugada, ainda que a maioria dos jogadores sem equipamento de visão noturna ou lanternas muito possantes opte por abandonar a partida quando escurece. A disputa recomeça domingo bem cedo, e em geral se encerra em uma grande batalha no começo da tarde. As regras usadas pela maioria dos organizadores estão disponíveis em www.scenariopaintball.com.

O jogo Invasion of Normandy, com cerca de cinco mil participantes, começa em 14 de julho na Skirmish USA, em Jim Thorpe, Pensilvânia (800-754-7647; www.skirmish.com). Em 11 e 12 de agosto, Deadwood será revivida na Strategy Plus Paintball - Bear Swamp Road, East Hampton, Connecticut (www.strategyplus.com). Os cidadãos de Deadwood se dividirão entre os adeptos de Al Swearengen e os de seu rival Cy Tolliver.

Já o DEA vs. the Cartel II é uma atração popular de final de verão, e acontece em 1 e 2 de setembro no centro de treinamento urbano da Guarda Nacional do Alabama, em Anniston, Alabama (205-672-2860).

fonte: http://noticias.terra.com.br/mundo/jornais/interna/0,,OI1708053-EI8255,00.html

quinta-feira, junho 21, 2007

A vida imita a arte?

Na opinião do Departamento de Segurança Nacional (DHS) dos Estados Unidos, sim. O órgão convidou um grupo de escritores de ficção científica para auxiliar o governo na guerra contra o terror. Como? Fazendo com que o grupo tente prever todo tipo de “idéia maluca” que os terroristas possam ter, assim como tentar adivinhar qual será a reação das pessoas nestas situações.

Para entrar no grupo, chamado de Sigma, o candidato, além de escrever livros de ficção, precisa ter um doutorado em alguma área técnica. Entre seus membros estão Jerry Pournelle, Arlan Andrews, Greg Bear, Larry Niven e Sage Walker. Para eles, diz o jornal USA Today, não existe uma “situação impensável”.

O especialista em segurança Bruce Schneier já há algum tempo ridiculariza as tentativas do governo norte-americano de tentar adivinhar o que vai ocorrer, principalmente quando prevê coisas absurdas e que seriam melhor aplicadas por um estúdio de Hollywood do que terroristas. Schneier inclusive promoveu um concurso que escolheu a ameaça terrorista que mais se parecia com um roteiro de filme. Centenas de pessoas participaram, e o prêmio foi uma cópia autografada de seu livro Beyond Fear (”Além do Medo”).

É simplesmente impossível prever todo tipo de ataque. E quem ataca pode facilmente observar as fraquezas de seu alvo e aplicar um golpe que não foi previsto. Considerando-se a fértil imaginação destes escritores, é provável que as coisas mais simples sejam esquecidas, e ataques complexos e difíceis de serem executados ganhem uma atenção que não merecem.

Uma idéia melhor, como diz Schneier, é investir em inteligência e investigação, descobrir quem são os terroristas e como eles conseguem dinheiro, além de preparar melhor as equipes de resgate e emergência para diminuir o impacto de qualquer que seja o próximo ataque.

fonte: http://linhadefensiva.uol.com.br/blog/2007/06/a-vida-imita-arte/

quinta-feira, junho 14, 2007

Motor de plasma



Um laboratório científico radicado na Costa Rica testou durante mais de três horas ininterruptas um motor de plasma, um avanço para uma eventual viagem tripulada a Marte, informou nesta quarta-feira um de seus responsáveis.

O motor foi ligado no mês passado no laboratório Ad Astra Rocket e conseguiu se manter estável por mais de três horas, com temperaturas em torno dos 50 mil graus Celsius, disse o diretor da Ad Astra Costa Rica, Ronald Chang.

A Ad Astra Rocket, empresa do astronauta costarriquenho Franklin Chang, funciona na localidade de Libéria, 250 Km ao norte da capital da Costa Rica. Após esta experiência, está previsto em dezembro próximo que o motor de plasma seja testado em uma câmara a vácuo na Ad Astra Houston, para em seguida iniciar a construção de um motor que sirva para mover satélites e estabilizar estações espaciais com um custo mínimo em comparação com os atuais.

O objetivo é que, dentro de alguns anos, será possível lançar uma nave tripulada para Marte, aonde, com um motor deste tipo, chegaria em menos de 40 dias. Com os sistemas de propulsão atuais, além do alto custo econômico da missão, o trajeto levaria dois anos. "Conseguimos melhorar substancialmente o que tínhamos alcançado em dezembro", disse Ronald Chang, irmão do astronauta.

Em dezembro passado, os cientistas chefiados por Chang conseguiram manter um disparo de plasma durante dois minutos, marcando o início da construção de um motor. Chang destacou a capacidade do laboratório e dos cientistas costarriquenhos em manter durante várias horas o disparo estável do plasma.

A Ad Astra estimou que, em dezembro próximo, será possível disparar o protótipo do motor numa câmara de vácuo nos Estados Unidos, e se tiver sucesso, construiria um motor para testá-lo na Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) em 2009 ou 2010.

Os foguetes baseados em produtos químicos queimam o combustível e os gases são expelidos para trás em grandes quantidades. Isto provoca uma aceleração muito forte, mas em poucos minutos são consumidas toneladas de combustível.

Os motores de plasma, ao contrário, expulsam apenas alguns íons (átomos privados de um elétron e com carga elétrica), mas a mais de 55 mil Km/h. A velocidade superior de saída compensa, em parte, a minúscula massa de material ejetado, o que aumenta a eficiência.

No entanto, o motor de plasma tem uma aceleração muito pequena, a ponto de torná-lo inútil para decolar de um planeta. Ao contrário, é ideal para uma viagem interplanetária, a partir da órbita de um corpo celeste e onde já não exista a fricção atmosférica.

Segundo os cientistas, o motor de plasma é composto de três células magnéticas: uma fonte de plasma, um "superalimentador" que utiliza ondas eletromagnéticas e uma denominada tubeira magnética. "A fonte de plasma é constituída da injeção principal de gás neutro (tipicamente hidrogênio ou outros gases leves) para ser transformada em plasma e no sistema de ionização", informou a Ad Astra.

Depois, o "superalimentador" utiliza ondas eletromagnéticas para energizar ainda mais o plasma e atingir a temperatura desejada, e a "tubeira magnética" transforma, finalmente, a energia do plasma em impulso. Franklin Chang, de 57 anos, é engenheiro mecânico e doutor em engenharia nuclear. Durante sua estadia na Nasa como astronauta, ele fez sete viagens espaciais. Ele deixou a agência espacial americana em 2005 para se dedicar ao sonho de desenvolver o motor de plasma.

A viagem a Marte é planejada há vários anos. Mas, "ela poderá ser realizada em 20 anos, não é para o futuro imediato", contemporizou Ronald Chang.

fonte: http://tecnologia.terra.com.br/interna/0,,OI1686195-EI4799,00.html

Exército quer mudança na lei para poder atuar



O comandante do Exército, general Enzo Martins Peri, diz que "é necessário aperfeiçoar o ordenamento jurídico vigente" para que os militares possam atuar no Rio de Janeiro. Em outras palavras: se houver base legal, o Exército está pronto a subir os morros e atuar à sua maneira para "pacificá-los", como foi feito nas regiões mais violentas do Haiti.

"Estamos sempre prontos a cumprir as missões legalmente atribuídas a nós", afirmou Peri.

Constitucionalmente, os militares só podem ir às ruas para a garantia da lei e da ordem, por determinação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ou quando o governador do Estado se declara incapaz de combater o crime. Ou seja, trata-se de uma decisão política.

O instrumento jurídico se aplica à situação do morro do Alemão hoje: as crianças estão há um mês sem aulas, não há recolhimento de lixo e as ruas vivem às escuras devido aos confrontos entre a Polícia Militar e os criminosos. O tráfico vigora e o Estado não entra.

Na manhã desta quinta-feira, uma reunião no Rio do chefe do Estado-Maior da Defesa, tenente-brigadeiro-do-ar Cleonilson Nicácio Silva com o governador, Sérgio Cabral, e o secretário de segurança do Estado, José Mariano Beltrame determina o futuro da atuação das Forças Armadas. Militares devem ser empregados no patrulhamento de vias expressas e na segurança de instalações utilizadas nos jogos, mas sem poder de polícia, por causa da lei atual. Isso constrange os militares, que não podem revistar, prender, fazer buscas ou atuar à sua maneira. Somente “passear” pela capital fluminense dentro de um blindado.

Uma exceção será os Forças Especiais: homens treinados para atuar em qualquer missão, em qualquer lugar, a qualquer hora e de qualquer maneira. Eles são os homens de frente, de inteligência e de precisão e estarão de prontidão durante o Pan-Americano. Mas só em caso de necessidade. Caso o presidente Luiz Inácio Lula da Silva decida que o Exército deva subir o morro, serão eles que, juntamente com oficiais e soldados que já atuaram na missão da ONU no Haiti, irão integrar a operação.

Durante os jogos, Marinha, Exército e Aeronáutica podem ceder seus hospitais para atendimento. As Forças Armadas irão emprestar também alojamentos, equipamentos e armamento para os 6 mil policiais que integram a Força Nacional de Segurança e que devem chegar ao Rio até o início dos jogos, dia 13 de julho.

A Força Nacional, criada em 2004, é integrada por policiais de diversos Estados, com diferentes treinamentos, equipamentos e salários, não conhecendo o Rio e que muitas vezes não tiveram treinamento unificado.O fato de um órgão novo e sem experiência ser responsável pela segurança de um evento de repercussão internacional preocupa o policial e deputado federal Willian Woo (PSDB).

"Eu estou preocupado e fiquei assustado com a demissão de três coronéis que estavam preparando havia três anos o programa de segurança do Pan e 60 dias antes dos jogos foram demitidos e não puderam passar seus ensinamentos. Precisamos estar preparados para uma eventualidade, como um ataque terrorista ou uma intervenção na Baía de Guanabara. Eu tenho certeza de que se algo ocorrer fora do cotidiano, teremos problemas em resolver", diz Woo.

O deputado esteve no Haiti em maio e defende a ação do Exército no Rio, desde que com amparo legal explícito. “Uma ação do Exército no Rio com certeza teria sucesso. Só precisa ter regras de conduta igual tem na intervenção da ONU. O que hoje pela nossa lei não é possível. Precisamos de regras de conduta claras de o que o militar deve fazer e como agir", diz.

Haiti como modelo

O comandante do Exército diz que a experiência no Haiti mostra ser necessária a presença "ostensiva e permanente das forças de segurança", mas ela é insuficiente sozinha. Segundo ele, são necessárias também "ações em benefício da população, como as desenvolvidas pelos militares lá; tudo é feito de acordo com as necessidades específicas da comunidade”.

Ele lembra, contudo, que há diferenças entre as duas situações:

“A realidade haitiana e o arcabouço legal que suporta as ações da ONU lá são diferentes das encontradas no Brasil. A solução para o Rio não seria uma ação apenas militar – como também não é no Haiti – mas a integração de esforços de toda uma gama de instituições: do Estado, em suas várias esferas, municipal, estadual e federal; de organizações privadas e mesmo parcerias com empresas, em benefício de programas continuados dirigidos à população trabalhadora e honesta que vive nestas áreas e, principalmente, visando afastar da juventude o atrativo da criminalidade”, argumenta o general.

Apesar de “topograficamente haver semelhança entre as favelas de lá e aqui”, as semelhanças param nas táticas militares que seriam empregadas. “No Haiti, fora do perímetro das favelas ainda há a quase total ausência do Estado, o que não ocorre nas grandes cidades brasileiras. As favelas haitianas não abrigam pontos significativos do tráfico de drogas. Os contingentes operam no contexto de uma missão da ONU, com regras de engajamento perfeitamente definidas”, aponta o comandante do Exército, lembrando que lá os militares não moram ou têm famílias em regiões próximas ao local de combate, diferentemente do Brasil.

terça-feira, junho 12, 2007

Testosterona

Um estudo realizado pela Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, revelou que baixos níveis de testosterona podem aumentar as chances de morte entre homens acima de 50 anos.

A pesquisa, que analisou 800 participantes entre 50 e 91 anos, estima que os que têm baixas doses do hormônio masculino têm até 33% mais chances de morrer num período de 18 anos, do que os que apresentaram os níveis normais.

Durante encontro na The Endocrine Society, onde o estudo foi apresentado, os pesquisadores disseram que 29% dos analisados registraram baixas doses de testosterona, responsável pelo desenvolvimento das características masculinas, entre elas a libido.

Os estudiosos explicaram que a quantidade do hormônio diminui normalmente com a idade, mas que um estilo de vida saudável pode ajudar a manter a testosterona em alta e aumentar a longevidade.

Fatores de risco

Segundo a pesquisa, homens que apresentaram fatores de risco, como doenças cardiovasculares e diabetes, têm tres vezes mais chances de manifestar a deficiência do hormônio.

Esses fatores de risco foram classificados pelos pesquisadores de “síndrome do metabolismo” e ainda incluem obesidade, altos níveis de colesterol, pressão alta e hiperglicemia.

Para a líder da pesquisa, Gail Laughlin, o estudo sugere que “a associação entre os níveis de testosterona e índices de morte não se deve apenas uma determinada doença”.

Ela acrescenta, no entanto, que “a quantidade do hormônio pode ser determinada pelo estilo de vida e alterada se houver diminuição da obesidade”.

Para o professor Richard Sharpe, da MCR Human Reproductive Sciences Unit, de Edimburgo, “ser obeso diminui o nível de testosterona o que, por sua vez, provoca a obesidade. É um ciclo vicioso”, explica.

Os homens admitem que estão ficando velhos quando ganham uma barriguinha, mas é mantendo o corpo em forma que se equilibra os bom níveis de testosterona”, diz o professor.


fonte: http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2007/06/070606_niveistestosteronafp.shtml

quarta-feira, junho 06, 2007

Cinco razões para NÃO usar Linux

Em um artigo bem engraçado, Steven da Linux Watch nos diverte com o seu humor refinado. O texto foi contextualizado para o Brasil...Leia o artigo do diretor da Flux Softwares, Ulisses Leitão, sobre o assunto:


Eu adoro Linux! Eu o utilizo em meus servidores, em meus desktops e estações de trabalho. Utilizo Linux nas minhas estações de Jogos e de Multimídia, onde ele opera o meu sistema de gravação de vídeos HDTV TiVo, juntamente com meu Home Theater com suporte Wireless pelo D-Link DSM-320, o que transforma a minha rede doméstica em uma pequena biblioteca de Vídeo de Terabytes de capacidade! É verdade, eu rodo ainda Linux embarcado em meu Acess Point LinkSys WRT54G, onde toda a tralha se conecta à internet com segurança.

Mas, Linux realmente não é para qualquer um. Sério! Deixe-me apresentar as minhas cinco principais razões para lhe convencer a NUNCA cair na besteira de pensar em migrar para Linux.

Razão número um: Linux é muito complicado

Mesmo com estas interfaces gráficas modernas, tipo KDE, Gnome e XFCE, embora em 99,9% do tempo você tenha apenas que usar o mouse, pode ser que em algum momento – apenas possível, nem mesmo provável – você seja obrigado a usar uma horrível linha de comando e escrever comandos complicadíssimos como ls para listar arquivos de um diretório ou cd para mudar de diretório, ou editar um mísero arquivo de configuração!

Veja, se você compara isto com o Windows, onde você em algum momento precisará de utilizar uma linha de comando DOS – apenas possível, nem mesmo provável – tendo que digitar dir para listar arquivos de um diretório e cd para mudar de diretório, ou que você tenha que editar um arquivo Windows Registry onde, os técnicos lhe dirão, apenas uma linha poderá comprometer o seu sistema de tal forma que você terá de reinstalá-lo do zero. Quanta diferença!

Razão número dois: Linux é muito difícil de instalar

E é verdade! Pois, no fim das contas, com estes sistemas modernos de instalação do Linux, como no Flux Linux (merchandising!), Ubuntu, Mandriva, Suse, Red Hat e Debian, você ainda é obrigado a colocar o CD ou DVD no driver, apertar um botão infame, escolher um nome para o seu computador e fornecer uma senha para o usuário do sistema. Meu Deus, quanta complicação!
Agora veja, com o Windows é tudo diferente. Você tem colocar o CD ou DVD no driver, fazer exatamente as mesmas coisas anteriores e então iniciar o processo de atualização on line do sistema, que pode durar de duas a três horas! Mas no final, vale a pena, pois estudos da Symantec comprovam que sistemas Windows desatualizados podem ser criticamente infectados em questão de horas. Veja, no Linux tudo é horrivelmente aborrecido: O sistema, sem nenhuma atualização de segurança, deverá estar seguro e atual por período superior a seis meses! Que graça tem isto?! Cadê a emoção?!

Razão número três: Linux não possui aplicações suficientes

É bem verdade que atualmente a grande maioria das distribuições Linux já vêm com diversos Navegadores de Internet dos mais seguros, como o Firefox ou com recursos desconhecidos no mundo Windows, como a tradução simultânea de página disponível no Konqueror. Claro que todas já vêm com clientes de email como o Kmail ou Evolution; com clientes de Mensageiros Instantâneos para MSN, como o Kopete ou o Gaim; com aplicativos VoIP, como Ekiga e Skype; vêm com editores de Imagem, Som, Vídeo e editores de páginas para internet, como os aplicativos Gimp, Audacity, LiVES e NVU. Seguramente você terá aplicativos multimídia para ouvir CD, em formato WAV, MP3 e OGG, assistir DVD, VCD, MPEG4, etc... Além disto, você terá opções: Xine, Kaffeine, Mplayer, VLC Player, etc. Na verdade, a maioria das distribuições Linux já possuem toda a suíte de escritório instalada e gratuita. Você poderá editar textos, planilhas e apresentações de graça com o Open Office e seus derivados! E mais, é certo que você poderá ler e escrever nos formatos de arquivos do Office do Windows: .doc, .xls e .ppt sem mistérios! Há ainda os aplicativos profissionais de banco de dados, de servidor web, de acesso remoto seguro com criptografia forte, de interação com rede Windows, etc... etc e etc...

Mas, para falar a verdade, Windows também tem o Internet Explorer e o Outlook Express, o navegador de internet e o cliente de e-mails mais utilizados por aí. Se bem que ambos tenham alguns problemas de segurança... É claro que o Windows também tem um cliente MSN (afinal, é MS...), embora, também aqui os problemas de segurança não sejam poucos...
E óbvio, o Windows também vem com o Microsoft Office, o qual... – Oh! É verdade, havia me esquecido, terei de comprá-lo a parte por um custo parecido com aquele do meu Computador. Vixe! Mas, existem opções: Lotus 1-2-3... Hummm, será realmente uma opção?! O que falar do finado Wordperfect?! Talvez hoje a melhor solução para o ambiente Windows seja mesmo instalar um Open Office para Windows, aquele mesmo que você pode utilizar de graça também no Linux, com as mesmas funcionalidades!
Bom, para resumir: Qual era mesmo aquele aplicativo que não TINHA no Linux? Não estou me lembrando...

Razão número quatro: Linux não é seguro

Bem se a Microsoft diz isto, é porque deve ser verdade... ou não! O que devo pensar? Esta empresa é realmente especialista em IN-segurança, pois não passa um dia sem que tenhamos notícia de mais uma falha crítica de segurança no Windows. A quem você deve dar crédito: à Microsoft ou a sua própria experiência?!

Razão número cinco: Linux é muito caro

Você está querendo dizer que a Microsoft é uma mentirosa? Veja bem, estas empresas Linux horrorosas, como a Flux Softwares (merchan again...), Red Hat, SuSE lhe cobram até mesmo uma taxa para você ter o suporte ao Linux. De toda forma, em geral, você poderá baixar os Softwares de graça pela internet, plenamente funcionais e sem restrições de desempenho.
Mas veja, você compra o seu computador e o Windows já vem instalado, certo? De graça, certo? Hummm, de graça?! Bom, se o seu computador tem o selinho da Microsoft o preço estará embutido e será três vezes mais caro, por dez vezes menos software do que o que vem em qualquer distribuição Linux. Mas talvez o mais certo é que ele não possua o selinho, seja um legítimo pirateado, com ou sem o seu conhecimento!
Mas, de toda forma, ele já vem com tudo. Completinho, completinho! A menos que você queira editar um texto e fazer uma planilha. Neste caso pague mais R$ 1.400,00 pelo MS Office. Ou que você queira se dar ao luxo de uma proteção contra Vírus, mais R$ 120,00 pelo Norton, ou contra aqueles terríveis Spywares que querem levar a senha de sua conta bancária, mais R$ 70,00 pelo McAFee. Se quiser um Firewall de brinde, para evitar invasões ao seu computador doméstico ou àquele da contabilidade de sua empresa, mais R$ 90,00 pelo Zone Alarm Pro. Mas senão, o seu sistema é seguro mesmo... não precisa de nada disto. Existe sempre a alternativa de reinstalar tudo, perdendo, é claro, todos os seus arquivos... É tudo apenas terrorismo!

Pensando em tudo isto, eu lhe pergunto que razões haveria para você usar Linux? Bobagem!!!

fonte: http://www.noticiaslinux.com.br/nl1181006531.html

Ulisses Leitão
* Diretor da Flux Softwares, coordenador do projeto Flux Linux para desktop e servidores. Pesquisador e professor com doutorado na Alemanha, está engajado na adoção de Software Livre no setor público e empresarial, desde 1998. / ulisses@fluxsoftwares.com

Livre tradução e adaptação do artigo “Five reasons NOT to use Linux”, de Steven J. Vaughan-Nichols, no Linux Watch:

http://www.linux-watch.com/news/NS8124627492.html

por: Raquel Borsari, contato at fluxsoftwares.com